Voltei com a segunda parte. Ufa. XD

Uma boa noite e um bom domingo pra todos! ^^/

Beijos~         
Lena.
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Capítulo 36.2: Lá vem problema!

Tradução: Mingkan e Lena



"Mas que droga, vocês! Parece que vocês saíram há séculos! Eu pensei que vocês já tinham saído de fininho e ido pro Santika Pub." Om exclamou alto no momento em que voltamos com uma pilha de limões. Ele está sentado junto ao hot pot, só esperando. Parece que ele trocou de lugar com Khom, Ken e Rodkheng, que agora estão jogando videogame. Bela maneira de ter consideração com as contas. E quem diabos ligou o ar condicionado?! Vocês pediram permissão?!
“Caramba, se você vai ligar o ar é melhor você fumar lá fora ou minha ma vai reclamar.”
“Aham, nós já sabemos disso. Dong e Per já estão lá fora para uma pausa do cigarro.” Palm me responde e dá espaço para eu e Phun sentarmos. Keng se afasta para nos dar espaço e começa a conversar.
Então, como você chegou aqui, Phun? Noh te ligou e disse para você vir?” Maldito Keng. O que isso quer dizer?!
Phun ri antes de me passar uma tigela e a concha. “Nah, minha família me expulsou e disse que não posso dormir lá esta noite.” A resposta de Phun é bastante ambígua e eu estou confuso com ela.
“Por quê? Brigou com o seu pai?” Pergunto a ele, embora duvide que seja essa a razão.
Phun rapidamente balança sua cabeça. “Não, não. Eu não briguei com ninguém.”
“Hm? Então, o que você quer dizer?” Eu ainda não entendo ele. Se não brigou com um membro da família, por que ele foi expulso? Meu rosto provavelmente tem um grande ponto de interrogação nele, pois meus amigos acabam me ajudando a colocar os vegetais e carne na minha tigela apenas para que eu calar a boca.
“Phun não quer nos dizer, por que você continua perguntando? Só coma bastante e pare de ser tão curioso. Phun! Não precisa ser recatado! Coma o quanto quiser! Sinta-se em casa!” Aquele maldito Phong! Esta é a minha casa! Lanço um olhar irritado para ele antes de olhar de volta para Phun, que está rindo alegremente e levanta suas sobrancelhas pra mim com um sorriso.
Beleeeeza. Tanto faz. Fique à vontade!
Eu me sento aqui, parecendo azedo, com um dos chopsticks na minha boca. Estou usando o outro para procurar uma comida específica no hot pot. Logo, um copo cheio de líquido âmbar é passado para mim. Eu só tomo um gole e preciso gritar com a pessoa que misturou a bebida.
Puta merda, cara! Isto está muito forte! Que desperdício de bebida!” Definitivamente deve ter sido o Dong que fez isso. Eu viro para gritar com ele, mas ele continua comendo e não presta atenção a ninguém.
“Não seja tão mesquinho. Temos um monte de bebidas. Temos cerveja e a vodka que Khom trouxe também. Só me preocupo com o fato de que vocês possam não terminar elas. Além disso, eu sou preguiçoso demais para carregar isso de volta pra casa.” Maravilhosa. Você pode limpar o vômito, Dong. Idiota.
Eu me resigno ao raciocínio dele e penso que eu devia focar no hot pot antes de perder toda a comida. Está uma bagunça completa. Tem praticamente tudo o que uma pessoa poderia querer. Um monte de carne, pouquíssimos vegetais. Um pouco mais cedo, Om tentou colocar Pocky também porque ele disse que queria comer um pouco. Sério? Felizmente, Knott conseguiu detê-lo a tempo, já que ele estava preocupado com o bem-estar de todos. Você é um heroi, Knott.
Logo depois, os outros caras voltaram para se juntar a nós. Desde os que desapareceram para jogar videogame até os que saíram para fumar. O círculo cresceu bastate em comparação ao pequeno hot pot, então nós acabamos brigando pela comida. Mas foi bastante divertido. Por sorte, eu tinha um incrível secretário do Conselho Estudantil que aconteceu de ser habilidoso em basicamente tudo me ajudando. Quando eu mencionava que queria comer algo em particular, ele era capaz de encontrar dentro da panela toda vez. Eu me pergunto como não consegui encontrar quando procurei por mim mesmo. Talvez isso tenha algo a ver com magia negra, quem vai saber?
Nós estávamos sendo realmente barulhentos, conversando e rindo uns com os outros. Até Phun, que não era exatamente próximo de nenhum dos meus amigos, deixou os honoríficos e começou a falar informalmente com os seus novos colegas de copo. Eu acho que é verdade quando dizem sobre álcool gerando amizades ao redor do mundo. Eu estou me acabando de rir vendo Knott e Per sendo forçados a beber, já que eles tiveram a coragem de se juntar aos veteranos e beber conosco. Pobres crianças, vocês estão mortos. Per geralmente é bem amarelado e pálido, mas agora ele está ainda mais pálido. (O quão bêbado ele está? Arg.) Quanto a Knott, seu rosto está ficando cada vez mais vermelha. É, esses dois não conseguirão sair daqui vivos. Hahaha.
Enquanto todo mundo está se divertindo, noto que Phun continua pescando o tofu de peixe da panela para a minha tigela constantemente. Tem tantos que eu preciso dizer-lhe para ir devagar.
“Ei, já chega. Você vai fazer minha merda sair em formato retangular.” É um motivo lógico, não é? Phun ri antes dele focar em comer da sua própria tigela. Estava na hora. Você gastou tempo demais colocando todas essas coisas na minha tigela.
“De qualquer maneira, quem diabos te expulsou da sua casa?” Não posso deixar de perguntar por estar muito curioso. Penso que é o momento ideal para perguntar porque a atenção de todo mundo está em outro lugar. Eu pensei que talvez Phun realmente tenha tido uma briga com sua família e estava muito envergonhado para falar sobre isso antes.
No entanto, ele me dá umas risadinhas antes de continuar comendo, parecendo bastante relaxado. “Pang te viu com a Yuri ontem.” Ah, meeeeeerda.
“Puta merda! E agora? Então ela sabe?”
“Sabe o que?” Phun levanta suas sobrancelhas e me pergunta como se tivesse esquecido o que nós viemos fazendo com nong Pang.
Estou lutando para encontrar as palavras. “Ela sabe que não há nada acontecendo entre você e… eu.” Parece estranho dizer isso. É pior agora que Phun está me encarando. Seus olhos estão brilhantes como se ele quisesse tirar onda com a minha cara em relação a alguma coisa.
“Ah? Não tem?” E aí está. Eu sabia. [Lena: Claro que tem, meu querido. hehehe]
Eu mostro uma expressão nervosa. “Idiota, não seja espertalhão comigo. O que ela disse?” Vamos lá, trate isso com seriedade!
Phum balança sua cabeça e sorri. Ele continua comendo como se realmente não estivesse preocupado com isto. “Nada de mais. Ela deduziu que tivemos uma briga, então me expulsou de casa e me disse para acertar as coisas com você. Eu não tenho permissão para voltar pra casa se não o fizer. Primeiramente, eu estava com medo de você me expulsar também. Mas eu me senti melhor quando cheguei aqui. Obrigado por me falar da festa.”
“Ninguém me falou sobre isso também, cara. E mesmo que não tivesse festa, eu não te expulsaria. Por que você estava tão preocupado se você nunca me expulsou?” Eu digo para ele enquanto dou tapinhas em suas costas. Vejo o vislumbre de um sorriso feliz no Phun por um momento.
Mas antes que possamos continuar nossa conversa, nós somos interrompidos por Om e sua voz estrondosa.
“Ei, ei, ei! Vamos jogar O Jogo da Verdade!” Ele diz enquanto balança uma garrafa de soda no ar. Nós geralmente brincamos disso quando bebemos. No entanto, eu sei muito bem qual a verdadeira intenção de Om ao dizer isto hoje. Então agora começo a pensar em uma maneira de sair disto.
“Isso, isso! Venham sentar nem um círculo!” O restante dos caras concorda em se juntar e se aproximam. Até Phun, que não sabe realmente o que está acontecendo, está se juntando a todo mundo também. Eu vejo que Om está parecendo muito satisfeito consigo mesmo.
“Okay, precisamos explicar as regras antes pelo fato de termos novos membros se juntando à nós, e esses são Phun, Per e nong Knott.” Os três que tiveram seus nomes mencionados acenam com a cabeça. Enquanto isso, eu encaro Om intensamente porque eu sei o que ele está tramando.
“Nós vamos girar esta garrafa bem aqui no meio do círculo. Uma pergunta será feita para quem ela apontar quando parar e ele deve respondê-la, beleza?”
“Nossa, p’! Tudo e qualquer coisa?” Per está fazendo um rebuliço sobre isso. Ele não aprendeu nada? Assim você será ainda mais um alvo. Você é idiota ou é idiota?
Om ainda parece satisfeito consigo mesmo. “Tudo bem, você pode ir para casa se não quiser jogar.”
“Claro que não. Beleza, eu vou jogar se tiver que jogar.” O garoto concorda em se juntar sem protestar. Eu já posso dizer quem será a primeira vítima. Você pensaria que Om coloca gentilmente uma garrafa para apontar para alguém pela forma como ele a gira. Como ele pode ser tão bom nisso, mas em mais nada?
Sem surpresa, a garrada gira e para em Per.
“É você. Isso é o que você ganha por fazer confusão.” Eu coloco alguma pressão nele desde que eu vejo uma oportunidade para fazer isso. Seus pequenos olhos ficam bem abertos (o máximo que ele consegue força-los) o que eu acho hilário. Hahaha.
Om leva um segundo para pensar em uma pergunta. Ele inventa uma pergunta eliminatória para começar a rodada. “Com quantas garotas do convento você já dormiu? Você não pode dizer que nunca fez isso porque eu sei que você fez.” Wow! Eu meio que sei que Per é pegador, mas eu não fazia ideia de que ele é tão mau assim. Per é pego de surpresa e seu rosto mostra isso.
“O quê?! Nunca!”
“Você vai se ver comigo se mentir.” Uh-oh. Eu não sei o que é isso, mas ninguém tem coragem de mentir para Om sempre que ele faz uma ameaça como essa. Eu vejo como Per engole em seco e se vira para Knott como se estivesse clamando por ajuda. Mas ninguém pode te ajudar agora. Desculpa, cara.
Uma vez que ele percebe que não tem escapatória, ele balança a cabeça e aceita seu destino. Então ele começa a contar usando seus dedos. Que diabos?! O.o Este garoto maldito!
“Só as do convento, né?”
“Aham, só as do convento.”
“Todos os conventos?”
“Você é ainda mais cuzão do que eu pensava.” Om começa a insultá-lo. “É, todos os conventos! Droga!”
Per assente e continua contando nos dedos. “… Quatro. Pera, cinto! Cinco garotas, p’…” Mas então Knott o acotovela repetidamente. “Seis. Eu contei.” Wow! Sério, cara?!
Per encara Knott com confusão antes de continuar a argumentar. “Eu contei cinco.” No entanto, Knott não dá trégua. “Quer contar junto então?”
Então eles começaram a falar nomes lentamente, um por um. “Bow, p’Ammy, Mimi, Pink, nong Dem… e quem mais?”
“Eu sabia que você tinha esquecido da p’Ning.”
“Ah é! Ning também! Certo, então são seis. Seis garotas, p’.” Os dois concordam com eles mesmos antes de confessar fracamente para nós. Todos batem neles por irritação.
“Melhor estar usando proteção!” Essas crianças estão me dando uma dor de cabeça. [Lena: Hahaha Noh se sentindo um pai/mãe. XD]
Depois de eu forçar Per a me dar sua palavra, é hora de uma nova vítima. Eu nem vi Om girar a garrafa antes dela apontar para Phun… que está sentado ao meu lado.
“Phun…” Chamo seu nome e ele hesita. Ele me encara por um momento e então volta para o olhar do Om.
“Bem?” Você sabe o que eles dizem, a melhor defesa é um bom ataque!
Om assente para o sorriso de Phun. Ele está com um olhar malicioso no rosto e então continua com uma pergunta. “O que você gritou naquele dia… Você estava falando sério?” Esse Idiota! Puta que pariu!
Entro em pânico e imediatamente olho para Phun. Estou incapaz de controlar minhas expressões. Entretanto, parece que Phun não entende a pergunta. “Gritei o que?” Ele pergunta.
“Na frente do Prédio F no outro dia. Melhor você não dizer que não se lembra ou vai se ver comigo.” A julgar pela sua expressão, parece que Phun não lembrava no primeiro momento, mas quando o seu olhar de encontra com o de Om, ele lembra de tudo. Ele até se vira para olhar para mim (Eu não tenho nada a ver com isto!) Naturalmente, eu finjo não entender e como da minha tigela como se não fizesse absoluta ideia do que está acontecendo. Desculpa, mas eu tenho que abandonar o navio.
“Bem? Estava falando sério?” Om repete sua pergunta. Não estou olhando para o rosto do Phun então eu não sei que tipo de expressão ele tem. Phun responde à pergunta do Om claramente com sua voz profunda.
“Eu estava.”
“Ei, ei, ei! Sobre o que é tudo isso?! Vocês não podem simplesmente manter isso entre vocês dois!” Palm grita enquanto os outros ainda estão intrigados. Solto um suspiro aliviado porque parece que ninguém mais sabe sobre isso. Suponho que Om realmente  consiga manter as coisas para si mesmo.
Om não responde às perguntas dos caras. Ele simplesmente sorri e bate ligeiramente no ombro de Phun. “Ótimo. E você está disposto a admitir também. Você tem o meu apoio. Fighting, cara.” Okay, essa provavelmente não é a hora para sentir qualquer alívio. Eu duvido muito que eu devesse estar considerando os olhares estranhos que Om está me dando... Já posso imaginar quem é a próxima vítima.
E assim que ele começa a girar a garrafa…
“Oh! Eu tenho que cagar! Volto já!” Grito e salto do meu lugar, sem dar a Om uma chance de girar aquela garrafa. Hehehe. Eu uso muito esta desculpa então não é tão estranho que ele me descubra.
“Você não pode ir! Fique para esta rodada primeiro!”
“Não posso me segurar! Estou prestes a cagar nas calças! Preciso ir!” Eu faço um alvoroço e saio correndo de lá. Ah, bem! Eu estarei a salvo por pelo menos quinze minutos. Eu posso fingir ter uma diarreia ou talvez eu devesse simplesmente tirar uma soneca?
Uma vez que chego ao meu porto seguro, puxo a porta e fecho a tampa da privada para sentar em cima e tirar um cochilo. Quando minha cabeça toca na parede, imediatamente sinto uma estranha sonolência tomar cona de mim. Suponho que isso tem a ver com o tanto de álcool que consumi mais cedo.
Ainda posso ouvir o barulho da galera de vez em quando. Minha curiosidade está levando a melhor sobre mim. Estou começando a me sentir arrependido por estar deixando de descobrir os segredos dos outros. (Isto parece horrível, não é? Haha) A regra deste jogo é que você nunca pode falar do que você aprendeu fora do círculo. Então a chance de eu descobrir sobre eles é praticamente zero. Isto me irrita um pouco, mas acho que é melhor do que estar lá e permitir que Om me interrogue.
Penso comigo mesmo enquanto encosto minha cabeça contra a parede, me sentindo cada vez mais sonolento. No momento em que estou entre acordado e dormindo, eu solto um grande sorriso quando penso na resposta de Phun. É o tipo de sorriso que você não consegue tirar do rosto não importa o quanto você tente. Hehe. Apesar de que eu não pude ver o rosto dele – e para não achar muito de mim mesmo – eu posso adivinhar que tipo de expressão ele tinha. Phun é sempre assim. Não importa o que, ele é fiel aos seus próprios sentimentos. Diferente de mim. Às vezes, eu fico fugindo como um idiota. Exatamente como estou fazendo agora mesmo, por exemplo.
Passou um tempo desde que eu vim para o banheiro (eu até tive uma boa soneca). Eu olho meu relógio e vejo que se passaram mais de 45 minutos (e eu estou começando a ter dificuldade pra respirar aqui dentro). Então imagino que já é tempo suficiente para que eles acabem esse jogo ridículo e faço minha saída.
Creck.
“Merda, aquele bastardo finalmente saiu dali! Você vai pagar por isto da próxima vez!” Gritaram no momento em que eu coloquei a cabeça para fora. Hahaha. Como eu pensava. Eu entro parecendo relaxado enquanto os caras estão tomando shots de vodka.
“Você nunca vai me pegar. Então, o que aconteceu? Quero saber.”
Smack!
Este é o prêmio para quem quer ser intrometido, mas se recusa a assumir qualquer risco. Ai, isto dói. Keng bate forte pra caralho. Eu massageiro minha cabeça imediatamente.
“Você foge e tem a audácia de perguntar? Não digam nada para ele.” Parece que foi ele que estava desembuchando segredos. Hehehe. Tudo bem. Eu vou enganar o nong Knott para ele me falar sobre isto em um outro momento. Essa criança é tão ingênua. Eu sei muito bem disso. Hehehe.
Eu aceito um copo de shot do Dong e percebo que há menos de nós aqui agora. Eu olho ao redor e descubro que Phun não está aqui.
“Para onde Phun foi?” Rapidamente pergunto sobre o garoto perdido.
“Ele ficou chateado com você e foi para casa.” Droga, Rodkeng, eu estava perguntando gentilmente, não precisa ficar espertinho comigo.
Eu o amaldiçoou em troca. “Idiota, qual é! Ele foi lá em cima para usar o banheiro?” Por eu estar cochilando no banheiro de baixo, presumi que ele deve estar no de cima. Porém, os caras dão de ombros para mim.
“Não, sério. Ele foi para casa. Ele se desculpou do nada e foi embora.” Dong, que estava sentado atrás de uma garrafa de vodka, me respondeu. Claro, estou perplexo por isto.
“Que diabos? Ele poderia ter dado tchau ao dono da casa primeiro.” Eu reclamo antes de tomar um shot. Merda, isto está salgado demais. Isso é o sal ou a mão nojenta de alguém?
Khom alcança o meu copo vazio antes de passar para Phong, que acontece de ser o barman desta noite. O lugar ao meu lado onde Phun estava sentado está sendo ocupado agora por nong Knott, que parece que tomou álcool até demais graças aos caras mais velhos fazendo-o beber. Eu olho o seu rosto vermelho e acho que é bem engraçado. Então, percebo que meu celular tinha caído atrás dele.
“Ah, aí está meu celular.” Não me admira que eu não pude encontra-lo enquanto estava no banheiro. Não pude jogar nenhum jogo, e fiquei só com a opção de cochilar.
Knott olha para o meu iPhone e acena com a cabeça algumas vezes. “Ah, é mesmo. P’Om estava mostrando um vídeo de quando você estava enchendo a Mercedez do diretor com arroz grudento para p’Phun.”
“Isso é um pouco ousado demais, não? Ele é o secretário do Conselho Estudantil, sabe. Se ele contar para o diretor sobre isso, eu vou ser expulso como Golf foi.” Eu me viro para gritar com Om antes de perceber uma coisa. [Lena: Claro que ele não faria isso. #^^#]
“Ei, como você mostrou isso pra ele? Você procurou no celular por ele?!”
Om olha por cima do limão espremido na sua mão para responder minha pergunta. “Nah, eu disse para ele mesmo procurar. Eu não sei como usar seu celular.”
Minhas mãos ficam instantaneamente geladas mesmo que o ar condicionado mal esteja esfriando a sala.
“Ele disse alguma coisa?”
Om leva um segundo para pensar antes de responder. “Eu acho que eu julguei mal o senso de humor dele. Eu pensei que ele acharia aquilo engraçado, mas ele tinha uma expressão vazia no rosto e então se desculpou e saiu.”
“Aposto que ele saiu para deixar o diretor saber sobre isto.” Khom adiciona e ri entre os caras. Eu estou começando a perceber lentamente o que tinha acontecido.
“Ah, merda…” Eu murmuro para mim mesmo bem baixinho, o que somente nong Knott consegue ouvir.
“O que foi, p’Noh?”
Não tenho mais forças para fazer nada, nem mesmo para dar-lhe uma resposta. Eu disparo rapidamente do meu lugar e ignoro todos os meus amigos assustados.
“Eu volto logo!” Minha mente já está na frente do portão do Phun antes mesmo de eu ligar minha moto.
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